quarta-feira, 12 de outubro de 2011

COMUNIDADE DOS DEFICIENTES VISUAIS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS E O SETOR BRAILLE DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DE SC

COMUNIDADE DOS DEFICIENTES VISUAIS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS E O SETOR BRAILLE DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DE SC

Alzemi Machado

Maria Lourdes Blatt Ohira

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo conhecer o deficiente visual da região da grande Florianópolis, caracterizando-o e identificando-o do ponto de vista sócio-econômico e de suas demandas e expectativas em relação à biblioteca e aos serviços oferecidos pelo setor Braille da Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina.

INTRODUÇÃO

Feche os olhos. Agora caminhe em torno de sua casa... Vá para as ruas.. para o trabalho... Aproxime-se das pessoas para conversar, entre numa loja, num escritório... Vá a banca de revistas... Você deve ter percebido que algo mudou.

Ao nos defrontarmos no dia a dia com deficientes visuais, temos a sensação de pena, de querer fazer as coisas para eles. Podemos até pensar que esses cidadãos são pessoas incapazes. No entanto, o deficiente visual é um ser capaz, dotado de capacidade intelectual e racional, de senso crítico, igual a qualquer pessoa. Contudo existem barreiras, preconceitos e desinformações que o impedem de uma efetiva socialização e reintegração na sociedade.

Pensando nesse segmento da população, apresentamos este estudo que tem como objetivo saber quem é o deficiente visual da região da Grande Florianópolis, como ele se posiciona na sociedade, seu nível de escolaridade, como também, verificar como utiliza os serviços e recursos oferecidos pelo setor Braille da Biblioteca Pública do Estado e, se este setor supre as suas necessidades e expectativas em relação à informação.

O presente projeto de pesquisa foi elaborado como requisito final da disciplina "Estudo de Comunidade" ministrada no curso de graduação em Biblioteconomia da Universidade do Estado de Santa Catarina.

REVISÃO DE LITERATURA

No Brasil são poucas as pesquisas efetuadas a respeito da comunidade de deficientes visuais. O deficiente visual não pode ser considerado como ser incapaz, ele é apenas portador de uma deficiência, possuindo a mesma capacidade para participar do desenvolvimento sócio-econômico e cultural, do seu país.

Rabelo (1989), observa que "durante vários anos os deficientes físicos e mentais não eram considerados cidadãos, não tinham acesso à educação e ao trabalho e, portanto, não possuíam direitos políticos e sociais." Percebe-se pela afirmação do autor que os deficientes ao longo dos anos, foram vítimas, por parte da sociedade, de ações marginalizadas, excluindo-os de uma integração cultural, social e econômica.

A partir da promulgação da Constituição Brasileira em 1988, foi assegurado a todos os deficientes igualdade de direitos no trabalho, proteção e integração social, educação especial, entre outros. Isto nos autoriza a dizer que os deficientes ocuparam um espaço político na sociedade, conquistando o direito legítimo de cidadãos, pelo menos dentro do campo jurídico.
Veiga (1983) salienta que: "O Brasil pode orgulhar-se de ter sido o primeiro país da América a ter a educação dos cegos decretada pelo governo. No plano de concessões de direito, a legislação brasileira é satisfatória. No nível de regulamentação as lacunas são numerosas."

Concordando com o autor, observa-se uma distância muito grande entre a realidade vivenciada pelo deficiente visual, à medida que:
"No Brasil de hoje, a educação especial em suas linhas gerais, visa os mesmos objetivos da educação geral, ou seja, visa usufruir e formar o deficiente de forma integrada, desde o jardim de infância até a universidade, proporcionando condições que favoreçam a integração do deficiente visual na sociedade, onde irá conviver e trabalhar. Para que esta educação possa ocorrer, alguns requisitos são necessários: um professor habilitado, conteúdos curriculares adequados, metodologia e/ou técnicas metodológicas específicas e materiais ou equipamentos apropriados de ensino" (Rabelo apud Gouvea, 1986).
A prática nos mostra que, a realidade nem sempre atende os requisitos
previstos na lei. O estudo de Ventura (1993) vem comprovar nossa colocação.
"Em 1970, foi matriculada na Escola Básica Barreiros Filho, em Floria-
nópolis, a primeira aluna cega na rede regular de ensino. Houve muita resistência da direção, do corpo docente e discente. Não bastassem estes transtornos às primeiras salas de recursos implantadas foram destinadas as piores dependências da escola, como sótão, junto a banheiros e aqueles espaços que todos rejeitavam, com instalações precárias e inadequadas, despreparo de professores e a falta de material didático-pedagógico".
Veiga (1983) acrescenta que "em todos os níveis de ensino o deficiente se depara com um problema básico: a existência de material não compatível com sua limitação". A aplicação de determinadas ações educativas, envolve os aspectos sociais, psicológicos, políticos e profissionais, cuja soma vai dar a cidadania aos indivíduos.

A partir dessa afirmação, pergunta-se: será que a sociedade de maneira global (Estado, instituições, empresas, comunidade, família, bibliotecas etc) estão permitindo que os deficientes visuais tenham acesso à educação, cultura, profissão e lazer?

Segundo dados fornecidos pela Associação Catarinense para Integração dos Cegos/ACIC, existem em Florianópolis três salas de recursos aclopadas às escolas básicas, que prestam atendimento educacional especializado ao deficiente visual. Apesar de alguns esforços, percebe-se que o Estado não oferece as condições mínimas (equipamentos, material didático, etc), restringindo o acesso ao conhecimento e ao saber, impedindo-o de uma integração cultural, econômica e social.

Esse problema torna-se maior na educação de nível superior, onde o acesso dos deficientes visuais às profissões liberais é limitado entre outros fatores, pela falta de material didático e a quase total ausência de apoio institucional ao universitário. Algumas universidades já demonstram a preocupação com o universitário deficiente visual, através da implantação de programas específicos.

A Universidade Federal da Paraíba, em recente evento da área de Automação de Bibliotecas, apresentou um projeto que tem como objetivo a automação do setor Braille da Biblioteca Central daquela universidade, com a operacionalização de videotexto e áudio vídeo texto direcionados para a educação, a cultura, a informação e o lazer. (Pereira, 1994). Encontramos nessa Biblioteca, o projeto "Texto Falado" que pretende dinamizar o desempenho operacional do setor Braille, a fim de oferecer um serviço centralizado e eficaz de informações no que se refere a textos gravados em fitas cassetes, atendendo, desta forma, a clientela cega universitária e os interesses das pessoas portadoras de deficiência na tentativa de diminuir a limitação do acervo cultural das bibliotecas em Braille. (Silva, 1991)

Em decorrência das dificuldades encontradas pelos deficientes visuais em adquirir livros didáticos, literários e outros materiais tão necessários para suprir as suas necessidades de informação, educação escolar, recreação, surge a Biblioteca, que através do setor Braille tem a função de fornecer serviços e recursos informacionais a este segmento da população.
"as bibliotecas constituem-se os meios mais eficientes para reintegração do cego à vida ativa, e a realização de um trabalho útil dentro de suas possibilidades intelectuais e psíquicas. ... as bibliotecas para cegos apresentam características peculiares quanto a objetivos acervo, serviço e pessoal" (Jaeger, 1985).
"A Biblioteca Braille, como qualquer outro tipo de biblioteca, deve ser um centro de informação e lazer que visa atender as necessidades informacionais da comunidade, neste caso específico, a comunidade deficiente visual. Devido ao seu tipo de usuário, a biblioteca deve atuar para a integração do deficiente na comunidade em que vive e oferecer oportunidade de desenvolvimento intelectual e social" (Nagahama, 1986).
Percebemos .através dos conceitos, que a biblioteca Braille assume importância fundamental na vida escolar e mesmo social, do deficiente visual, oferecendo através dos diversos serviços, condições para o desenvolvimento e aprimoramento cultural. A biblioteca Braille deve possuir um acervo de materiais especiais que proporcione ao deficiente momentos de lazer e de instrução, como jogos, máquinas de datilografia especiais com adaptação para o Braille, aparelhos para o uso de deficientes visuais (calculadoras e computadores que reproduzem a fala humana). Para isto, deverá acompanhar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nessa área.

Algumas iniciativas já demonstraram as tentativas de aprimorar os serviços prestados aos usuários deficientes visuais, destacando-se o convênio formalizado em 1992 entre a Universidade de São Paulo e a Prefeitura do Município de São Paulo, através da Biblioteca Braille, que instituiu o Programa Disque Braille que tem como objetivo formar um catálogo coletivo de obras aos portadores de deficiência visual da grande São Paulo, pretendendo-se uma expansão a outras regiões do Estado. O programa se propõe a atender consultas por telefone, correspondência ou pessoalmente para localização das informações bibliográficas das referidas obras. (Krzyanowski, 1994)

A implantação de programas de Biblioterapia, definida como "um processo onde o deficiente visual lê materiais bibliográficos ou autobiográficos sobre cegos com o propósito de examinar a situação de sua própria vida em vista do que lê" é preocupação do Instituto do cegos Adalgisa Cunha da Paraíba. A implantação de um programa de Biblioterapia proporcionará à comunidade de deficientes visuais um maior conhecimento de Biblioterapia, no sentido de lhes oferecer subsídios para uma melhor resolução de seus problemas e necessidades. (Pereira, s.d)

O Setor Braille da Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina, criado no início da década de 70, conta em seu acervo com obras de cunho didático para o primeiro e segundo graus, literatura infantil e adulto, dicionários e revistas, além de jogos recreativos (dominó e dama). Atualmente oferece também o estúdio de gravação que tem a função de colocar ao deficiente visual fitas cassetes (livro falado) de literatura brasileira e catarinense.

DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Associação Catarinense para Integração dos Cegos - ACIC

ACIC - Associação Catarinense para Integração dos Cegos, é uma entidade civil fundada em 18 de julho de 1977 com sede e fórum na cidade de Florianópolis - SC. Tem por objetivo congregar os deficientes visuais de todo o estado, acima da faixa etária de 14 anos, prestando assistência social, educativa, jurídica e profissional. Objetiva também a integração e a reabilitação do cego na sociedade.

O quadro associativo é composto de cerca de 280 deficientes visuais, sendo que 150 estão localizados na região da Grande Florianópolis.

Setor Braille da Biblioteca Pública do Estado

A Biblioteca Pública é uma instituição governamental, fundada em 31 de maio de 1854, sendo vinculada à estrutura organizacional da Fundação Catarinense de Cultura, e localizada na rua Tenente Silveira, 69, Centro, Flo-rianópolis-SC.

De acordo com as informações constantes no relatório da Biblioteca Pública (1994), o setor Braille foi criado no início da década de 70, pertencente à Biblioteca Pedagógica. A partir de 1979, passa a fazer parte da Biblioteca Pública do Estado, resultado da fusão entre as duas.

Situada no terceiro pavimento, seu horário de funcionamento é de segunda à sexta feira, das 13:30 às 19:00 horas. Instalada numa sala de 40 m2, sob a coordenação de uma funcionária (não bibliotecária), que presta atendimento aos usuários.

O seu acervo é composto de 1862 livros, contendo obras de cunho didático (1- e 2a graus) literatura infantil e adulto, dicionários e revistas, alér jogos recreativos (dominó e dama). A partir de 1889, inaugurou um estúdi gravação, tendo a função de gravar fitas cassetes (Livro Falado), serviço edi ado por voluntários. Conta atualmente com 30 títulos, sendo que 11 título literatura brasileira e 19 títulos de literatura catarinense. O usuário pode so tar também empréstimo de livro falado cedido pela Fundação Dorina, lo< zada em São Paulo, via setor Braille.

Entre os seus equipamentos, constam duas máquinas de escrita Bra duas máquinas (elétrica e manual) denominadas Reglate e Punção, utilizí para quem não domina a datilografia e duas unidades Sorobã - instrumi que auxilia na efetuação de contas matemáticas.

O Setor Braille conforme dados estatísticos do ano de 1994, regisi 20 leitores, 247 consultas e 115 empréstimos.

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

. Identificar e caracterizar a comunidade de deficientes visuais da gi de Florianópolis, dentro do ponto de vista sócio-econômico e de suas demandas e expectativas em relação ao setor Braille da Biblioteca Pública do Estado de SC.

Objetivos Específicos

-    Conhecer o deficiente visual, caracterizando-o e identificando-o do ponto de vista sócio-econômico.
-    Conhecer os serviços e recursos oferecidos aos deficientes visuais pelo Setor Braille da Biblioteca Pública do Estado.
-    Identificar suas demandas e expectativas em relação aos serviços oferecidos pelo Setor Braille da Biblioteca Pública.
-    Detectar que tipo de informação ele busca e seu interesse pela Biblioterapia.
-     Propiciar a leitura de informação utilitária e de lazer à comunidade deficientes visuais.

DEFINIÇÃO DOS TERMOS

Estudo de Comunidade: Estudo de comunidade é uma investiga de primeira mão, uma análise e coordenação dos aspectos econômicos e sociais e de outros aspectos interrelacionados, de um grupo selecionado. (Figueiredo, 1979)

Comunidade: Comunidade pode ser considerada como uma reunião total de idéias, interesses e recursos, em determinado espaço, em que as pessoas buscam soluções dos seus problemas para realização do bem comum. (Duckworh, 1991)

Educação Especial: É o ramo da pedagogia que estuda e reúne os métodos e processos adequados aos indivíduos que não podem se beneficiar apenas do ensino comum, pois necessitam de orientação e de recursos especiais para atingirem o rendimento máximo de suas potencialidades. (Machado, 1971)

Deficiente: É aquela pessoa portadora de um conjunto de características anátomo-fisiológicas e/ou psicológicas, que afinal caracteriza seu quadro de deficiência. (Omote, 1987)

Deficiente Visual (cego): É a pessoa que tem pouca visão remanescente útil, que necessita usar o sistema Braille para ler.

Sistema Braille: Produção de material informacional, ou seja, a transcrição de livros comuns para o sistema Braille de escrita.

Biblioteca Pública: É uma instituição democrática de educação, cultura e informação, deve atingir todas as categorias da população a partir de suas necessidades. Deverá oferecer informação sob qualquer forma, respondendo as demandas da população. Deverá propiciar a todos o livre acesso aos registros do conhecimento, das idéias do homem e às expressões de sua imaginação criadora. (UNESCO)

Serviços e recursos informacionais: São todas as atividades desenvolvidas na Biblioteca, tendo como objetivo atender aos usuários na busca de informações. Produção de material informacional, ou seja, a transcrição de livros comuns para o sistema Braille de escrita, e a gravação de livros em fitas cassetes.

Biblioteca Braille: A biblioteca Braille, como qualquer outro tipo de biblioteca, deve ser um centro de informação e lazer que visa atender às necessidades informacionais da comunidade. Nesse caso específico, à comunidade deficiente visual. Devido ao seu tipo de usuário, a biblioteca deve atuar para a integração do deficiente na comunidade em que vive e oferecer oportunidade de desenvolvimento intelectual e social. (Nagahama, 1986)

Setor Braille. É um dos setores existentes nas bibliotecas públicas, tendo a função de atender aos usuários com deficiência visual. Deve estar estruturado para fornecer informações através de equipamentos e materiais especiais.

Biblioterapia: É um processo onde o deficiente visual lê materiais biográficos ou autobiográficos sobre cegos com o propósito de examinar a situação de sua própria vida em vista do que lê. Método importante tanto para o aumento do acervo de informação de um cego como para a sua motivação, vivência e adequação ao seu próprio ambiente psicossocial.

METODOLOGIA

Para melhor conhecimento da comunidade de deficientes visuais da Grande Florianópolis, foram realizadas entrevistas em caráter informal com lideranças e profissionais de comprovada atuação na área de estudo, como o Presidente da ACIC, e duas funcionárias vinculadas à respectiva Associação, que prestaram informações muito valiosas contribuindo para o desenvolvimento desta pesquisa.

O acesso a dados cadastrais da comunidade a ser investigada proporcionou maiores informações em relação às necessidades e problemas dos deficientes visuais, além das ações de trabalho que são desenvolvidas pela entidade.

A análise documental compreendendo a leitura de artigos de periódicos da área, livros, relatórios da Biblioteca Pública e o cadastro da Acic, permitiram melhor compreensão da realidade do deficiente visual, tão marginalizado pela nossa sociedade.

Instrumento de coleta de dados


Para a obtenção dos dados, será utilizada a entrevista estruturada, consistindo na aplicação de um Formulário (em anexo), agrupando-se as variáveis a serem investigadas em três módulos distintos, dentro dos objetivos que requer o estudo:
- identificação e caracterização da comunidade: sexo, idade, naturalidade, local de residência, grau de instrução, renda, número de dependentes, profissão, estado civil;
-    identificação das necessidades de informação, lazer e cultura: tipo de
informação,   forma de utilização dos recursos informacionais, preferências
literárias;
-    serviços e recursos oferecidos pelo setor Braille; frequência à bibliote
ca, serviços mais utilizados, motivo que utiliza a biblioteca e se esta supre as
necessidades e expectativas dos deficientes visuais.

População e Amostra

O Banco de Dados existente na ACIC, registrou um universo populacional em torno de   150   deficientes visuais com idade superior a 14 anos, residentes na região da Grande Florianópolis.

A população que será investigada, através da aplicação de Entrevista, acompanhada do Formulário, será de 60 deficientes, selecionados através de amostra aleatória (ordenação numérica dos cadastros dos deficientes) totalizando uma amostragem de 40% do universo populacional.

CONCLUSÃO

A oportunidade de se realizar uma pesquisa desta natureza, como uma atividade prática desenvolvida durante o Curso de Graduação em Biblioteconomia, proporciona ao aluno melhor formação profissional e vem reforçar o papel da Universidade como um centro de ensino, pesquisa e extensão, na qual se propicia o conhecimento e a propulsão do saber, com função social de repassar à sociedade os estudos e experiências desenvolvidas em seus laboratórios e em salas de aula.

Pretendemos com os resultados desta pesquisa, levantar alguns tópicos para reflexão, e propor sugestões para que os serviços oferecidos pela Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina aos deficientes visuais, possam receber do Estado, instituições governamentais e privadas, Cursos de Biblioteconomia e da sociedade em geral, apoio em todos os aspectos visando uma melhor integração desta comunidade à sociedade.

BIBLIOGRAFIA

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Alzemi Machado

Aluno do Curso de Graduação em Biblioteconomia da Universidade do Estado de Santa Catarina. Trabalho apresentado à disciplina estudo de comunidade, como parte integrante do conteúdo programático.

Maria Lourdes Blatt Ohira

Professora do Curso de Graduação em Biblioteconomia da Universidade do Estado de Santa Catarina. Curso de Especialização pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Rev. ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 1, n.1, p. 75-85, 1996.


http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/viewArticle/314/358

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