Começa a ser implantado nas bibliotecas parisienses um sistema de computadores que permite aos cegos ler todo e qualquer livro, por meio de um leitor ótico, que decifra as palavras e lê o texto.
Os cegos em Paris não precisam mais esperar que uma obra seja editada em braile, a escrita em relevo para deficientes visuais. Nas bibliotecas parisienses, começa a ser implantado um sistema de computadores que permite aos cegos ler todo e qualquer livro. Basta que ponham o texto sob um leitor óptico, o scanner, ligado a um computador com alto-falante. Ao se apertar um botão, a leitura começa: o scanner decifra a página e, 30 segundos depois, o computador lê o texto com uma voz que não soa nasalada como os primeiros sintetizadores. Além disso, a leitura é feita com a entonação adequada, porque o computador é capaz de reconhecer a pontuação do texto. Para aqueles que, ainda assim, preferiam o antigo sistema, o computador também pode traduzir o texto imediatamente para o braile: à medida que o scanner percorre uma linha, o texto equivalente aparece em braile numa esteira rolante.
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