Não é raro encontrar cadeirantes circulando pelas ruas. Também já foram feitas diversas reportagens de televisão ou matérias para jornais e revistas mostrando as dificuldades pelas quais passa uma pessoa que depende da cadeira de rodas. No entanto, a maioria não sabe como é estar nesta situação.
Pois a proposta da Oficina de Cadeira de Rodas realizada nesta edição do Dia da Universidade Aberta é “justamente permitir que as pessoas passem pela experiência de um cadeirante”, explica a Beatriz Rosin, aluna do 4º semestre do curso de Fisioterapia. “Nós colocamos duas cadeiras diferentes, uma utilizada por quem pratica alguma atividade física, o basquete principalmente, e outra comum, para que as pessoas percebam os diferentes graus de dificuldade de cada uma”, explicou.
Os participantes têm que passar por um circuito em ziguezague entre cones e fazer algumas curvas antes de chegar ao final. O tempo é cronometrado e aquele que fizer o percurso em menos tempo levará um brinde.
Nathalia Caroline de Araújo, 16, disse que achou um pouco difícil a tarefa. “Eu me senti ‘presa’, limitada e vi realmente como se sente um cadeirante.” Já Luana França, ao ver a atividade, foi até lá, pois nunca precisou usar uma cadeira de rodas e queria saber como é. Depois da experiência, disse: “O começo foi difícil, ainda mais na hora de virar. Precisa ter muita força nos braços”.
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