O governo dos EUA autorizou pela segunda vez o uso de células-tronco embrionárias em humanos. O objetivo é descobrir a cura da Distrofia Macular de Statgardt, que degenera uma parte do olho.
A ciência está mais perto de vencer uma doença rara, que leva embora a visão durante os primeiros 20 anos de vida, degenerando uma parte do olho.
A Distrofia Macular de Statgardt danifica a retina, a parte que fica no fundo do globo ocular e onde se forma a imagem ou visão que é traduzida pelo cérebro.
Os pesquisadores usaram em ratos a capacidade de transformação das células-tronco embrionárias, que podem ser programadas para se reproduzir e dar origem a quase todas as células do corpo.
Neste caso, eles conseguiram recriar e substituir as células danificadas da retina, injetando células-tronco na região afetada e devolvendo a visão perdida. Os ratos com a doença tiveram melhora em 100% dos casos, sem efeitos colaterais.
Só na Europa e nos Estados Unidos, 30 milhões de pessoas sofrem com a perda de visão por degeneração da retina. O governo dos Estados Unidos autorizou o próximo passo da pesquisa:
12 pacientes de várias partes do país serão selecionados para receber o tratamento.
Esta é a segunda vez que o governo americano autoriza a participação de pessoas em experimentos com células-tronco retiradas de embriões humanos.
A primeira foi em outubro. Um grupo de médicos de um hospital de Atlanta está tentando religar conexões rompidas da medula espinhal de um paciente. Desta vez, a pesquisa é de uma empresa privada, a Advanced Cell Technology, que planeja ganhar US$ 30 bilhões por ano quando, o que hoje é só pesquisa, virar tratamento regular nos hospitais de todo o mundo.
O uso de células-tronco embrionárias para pesquisas divide opiniões no mundo inteiro. Os que são contrários argumentam que elas são tiradas do embrião humano, que depois será descartado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário