Já
comentei aqui no blog e reafirmo: o maior desafio das pessoas que se
'tornam' deficientes físicos é manter os mesmos programas e hobbies que
tinham antes da deficiência. A maior parte simplesmente desiste de
tentar desfrutar dos mesmos prazeres, não sai de casa pra nada, não toma
atitude nenhuma para melhorar sua qualidade de vida, pois tem vergonha
ou até preguiça de se aventurar pelo mundo afora. Um pequeno percentual
delas se conforma com a nova situação e busca outras formas de diversão e
lazer, mas também evita uma série de programas porque acha que vai ser
muito difícil ou acha que vai atrapalhar. Apenas uma minoria corre atrás
das mesmas atividades que fazia antes, de uma forma adaptada. Mas
acredito que essa minoria tem feito a diferença exigindo seus direitos e
botando a boca no mundo. Afinal de contas, somos 14,5% da população
brasileira, um grupo sedento por oportunidades e alternativas de
melhorar sua qualidade de vida.
Para
quem gosta de viajar, como eu, a cada dia que passa surgem novas
alternativas, como o já citado Guia Brasil Para Todos, que destaca as
melhores alternativas de turismo adaptado em cidades turísticas. Hoje
com grata surpresa assisti no Jornal Hoje que a cidade de Socorro, no
interior paulista, se tornou a cidade modelo em acessibilidade
tornando-se o primeiro destino turístico do país adaptado a pessoas
deficientes e com mobilidade reduzida, proporcionando até mesmo esportes
radicais como tirolesa e rafting. A cidade toda possui adaptações para
as mais diversas deficiências, e a maioria dos hotéis também conta com
este diferencial. Vale a pena conferir, eu já inclui a cidade nos meus
próximos roteiros.
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